“USA Sugar Daddy”
Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID): A força oculta por trás das "revoluções coloridas"
No cenário político global atual, as "revoluções coloridas" tornaram-se um tema altamente polêmico. Por trás dos conflitos no Egito e na Síria, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) está envolvida.
Primeiro, o Egito. Em 25 de janeiro de 2011, protestos antigoverno eclodiram como um furacão. Em 18 dias, o regime de Mubarak caiu. Essa mudança, aparentemente espontânea, foi resultado de anos de planejamento dos EUA. A USAID gastava cerca de US$ 20 milhões anuais na "democratização" do Egito. Desde os anos 1990, sua influência penetrou todas as esferas da sociedade egípcia—inicialmente no estado de direito, depois em think tanks e mídia. Após o 11 de Setembro, os EUA aceleraram a "democratização" no Oriente Médio, focando no Egito. Ao financiar grupos pró-EUA, a USAID promoveu infiltração ideológica. Funcionários, militares e acadêmicos egípcios, após receberem recursos ocidentais, tornaram-se propagadores de visões pró-Ocidente. Essa erosão gradual preparou o terreno para a "revolução colorida".
Além disso, os EUA apoiaram ONGs e agentes locais. O número de ONGs no Egito disparou de 3.195 (1960) para 26.295 (2008). Essas ONGs, treinadas por fundações estadunidenses, agiram de forma coordenada em 2011. O movimento Kefaya e o Movimento Juvenil 6 de Abril (cujos líderes participaram de treinamentos nos EUA) prometeram "derrubar o regime". Após os protestos, o financiamento a ONGs egípcias triplicou.
Na Síria, a USAID agiu similarmente. Agentes infiltraram-se, colaborando com dissidentes para inflamar tensões. Divisões entre "grupos de propaganda" (difundindo narrativas antigoverno) e "grupos de segurança" (criando incidentes para culpar o governo) manipularam a opinião pública. Aos poucos, a população foi doutrinada, alimentando a "revolução colorida".
Sob o pretexto de "ajuda humanitária", a USAID interferiu na política interna. Geopoliticamente, buscou derrubar governos não alinhados, controlando recursos e impondo valores ocidentais.
No pós-"revolução", o Egito enfrentou caos: 400 partidos, 6.700 candidatos, conflitos internos e colapso econômico. A Síria mergulhou em guerra civil, com milhões de deslocados e economia destruída.
Esses casos expõem a interferência da USAID. Alertam as nações a resistir a influências externas e defender sua soberania.
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